Comitê Gestor da Rede de Biofortificação no Brasil define estratégias de ação

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Em Brasília, de 25 a 27 de setembro, o Comitê Gestor da Rede de Biofortificação no Brasil esteve reunido com os líderes dos projetos componentes da rede para discutir os resultados alcançados pela pesquisa, estratégias de transferência de tecnologia e avaliação de impacto junto ao público alvo.

Também discutiu a integração entre os projetos da rede e suas equipes e ainda a utilização dos recursos humanos e financeiros. Além de líderes dos projetos, alguns responsáveis por plano de ação e colaboradores, também estiveram presentes os gestores dos macroprogramas da Embrapa.
Entre os assuntos discutidos na reunião uma das novidades é a reformulação do site BioFORT (www.biofort.com.br), que utilizará ferramentas para melhorar a comunicação na Rede e a comunicação com o público externo.

No dia 28 de setembro, dando continuidade ao trabalho de integração da rede ocorreram mais duas reuniões paralelas: reunião de integração entre as equipes do projeto de transferência de tecnologia e do projeto de avaliação de impacto e a reunião da equipe de comunicação com o intuito de nivelar informações e alinhar ações de forma a otimizar recursos humanos e financeiros para alcance dos resultados esperados.

Projetos que compõe a rede BioFORT:
Harvest Plus Brasil, Harvest PlusLAC (América Latina e Caribe, antigo AgroSalud), Biofortificação no Brasil – desenvolvendo produtos agrícolas mais Nutritivos – MP2, Transferência de Tecnologia -MP4, Estudos de Adoção e Avaliação de Impactos Econômicos e Sociais – MP5, Mercado Institucional e Políticas Públicas em Sergipe – MP6, Projeto Repensa(ESALQ;USP), Pronex (UFES), Avaliação de Impactos Nutricionais (UFS), Biofortificação Agronômica (UFPR).

Texto: Luciana Leitão
Outras informações:
Jornalista Soraya Pereira (MTB 26165/SP)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
21 3622 9739 – soraya@ctaa.embrapa.br

Reunião debate alimentos ricos em nutrientes

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Pesquisadores e analistas de diversas Unidades da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estão reunidos em Brasília-DF até a próxima sexta-feira, 28, para discutirem resultados já atingidos e estratégias sobre o projeto de Biofortificação no Brasil.

Ontem, quarta-feira, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Paulo Evaristo Guimarães apresentou uma análise do que já foi feito e as perspectivas sobre o lançamento do milho pró-vitamina A, que possui concentrações dessa substância superiores ao milho comum.

Segundo ele, serão avaliados 160 progênies e 30 híbridos em ensaios de campo em Sete Lagoas e em Goiânia na safra 2012/2013 e a expectativa de lançamento comercial da nova cultivar é para o próximo ano. A cultivar já está em fase de registro e proteção no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a próxima fase será a multiplicação de sementes da variedade. Os focos desse novo milho serão comunidades carentes, uso em merenda da rede pública de ensino e em propriedades familiares de baixa produtividade.

O milho em fase de lançamento apresenta concentração de carotenoides precursores de pró-vitamina A de até 8 microgramas/grama, sendo que o cereal comum apresenta cerca de quatro vezes menos nutrientes. A pró-vitamina A, a partir de reações químicas no organismo, se transforma em vitamina A. Entre seus papéis, está a manutenção de uma boa visão. De acordo com o pesquisador, os trabalhos de seleção visando plantas com maiores concentrações desse nutriente continuarão em busca também de outras características agronômicas exigidas pelo mercado, como produtividade e tolerância às principais pragas e doenças.

Outro fator apontado por Paulo Evaristo é a necessidade de acertos quanto aos cuidados necessários durante a colheita e o processo de armazenamento desse milho. “Verificamos que os efeitos do ambiente durante o processo de secagem têm bastante impacto sobre as concentrações da pró-vitamina A nos grãos”, disse. Dessa forma, o comitê gestor do projeto de Biofortificação de Alimentos preparará material promocional (vídeos, folderes e cartilhas) com recomendações agronômicas como essas.

Ainda neste ano, segundo o pesquisador, serão montadas unidades de observação para verificar a manutenção das concentrações de pró-vitamina A nos grãos. Desde 2006 a equipe de melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo vem realizando testes com os melhores materiais que se destacam nesse quesito e prefeituras de cidades localizadas próximas à Empresa, na região Central de Minas Gerais, vêm avaliando a variedade, que apresenta grãos na cor amarela intensa e é de ciclo precoce.

Participam da reunião as seguintes Unidades da Embrapa: Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ), Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), Hortaliças (Brasília-DF), Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA), Meio-Norte (Teresina-PI), Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Tabuleiros Costeiros (Aracaju-SE), Semiárido (Petrolina-PE) e Embrapa Trigo (Passo Fundo-RS).

ENTENDA O PROJETO – Uma das principais contribuições que a pesquisa agropecuária deve oferecer para o combate à desnutrição é o desenvolvimento de alimentos mais nutritivos. Além de características desejáveis como a facilidade de serem produzidos, processados e consumidos, tais alimentos devem ser também acessíveis à dieta básica das populações, em especial, das regiões mais pobres do mundo, como África, Ásia, América Latina e Caribe, principais focos dos programas HarvestPlus e AgroSalud, que no Brasil configuram uma rede de centros de pesquisa coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ).

A biofortificação de produtos agrícolas para melhoria da nutrição humana tem o objetivo de suprir a dificuldade de suplementação de vitaminas e minerais (pró-vitamina A, ferro e zinco) em regiões sem infraestrutura adequada para a distribuição de alimentos processados. Por isso, a proposta supera as limitações a partir do uso de tecnologias que têm como base a semente de produtos agrícolas melhorados convencionalmente (cruzamento de plantas da mesma espécie).

Sementes com maiores teores de micronutrientes são o diferencial do programa. De acordo com o pesquisador Paulo Evaristo Guimarães, o milho, devido à sua amplitude e facilidade de produção e consumo, é um dos cereais que merece destaque nessa rede de pesquisa que também investiga arroz, feijão, feijão caupi, abóbora, batata doce, mandioca e trigo. Mais informações: Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), vinculada ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento): (31) 3027-1905 ou nco@cnpms.embrapa.br.

Texto: Guilherme Viana (MTb / MG 06566 JP)
Jornalista / Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
www.cnpms.embrapa.br
NCO (Núcleo de Comunicação Organizacional)
Tel.: (31) 3027-1905
Cel.: (31) 9733-4373
E-mail: gfviana@cnpms.embrapa.br

Fonte: Embrapa Milho e Sorgo
http://www.cnpms.embrapa.br/noticias/mostranoticia.php?codigo=738

Projeto Alimentos Biofortificados alcança 7 estados

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As ações do Projeto Alimentos Biofortificados: preparando o caminho para levar mais saúde à mesa do brasileiro avançam em estados do Nordeste e Sudeste.

A princípio, unidades de multiplicação de material propagativo de batata-doce estão sendo instaladas em escolas agrícolas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Maranhão e Ceará.

Essas unidades, segundo o líder do projeto, Marcos Jacob Almeida, são a base do aprendizado dos futuros técnicos agrícolas. Eles serão os multiplicadores das tecnologias da Embrapa nas localidades onde moram, atendendo às demandas dos produtores da região por material propagativo. “O projeto avança além da expectativa”, comemora.

No Piauí, o projeto Alimentos Biofortificados, liderado em rede nacional pela Embrapa Meio-Norte, já está trabalhando com 35 escolas. Dezoito são escolas família-agrícola e 17 agrotécnicas estaduais, em 42 municípios do Estado. Já foram implantadas unidades piloto de transferência de tecnologias com batata-doce e macaxeira ricas em ferro, zinco e betacaroteno.

O projeto está avançando também em áreas de produtores de dezenas de municípios piauienses. O destaque é para Oeiras, a 313 quilômetros a sudeste de Teresina. Lá, considerado o município-modelo do projeto, 28 produtores já comercializam batata-doce biofortificada nas feiras livres.

Marcos Jacob diz que, no projeto Biofort, a transferência de tecnologia é feita diretamente aos produtores, mas neste caso somente para “produtor de referência”. Este, só é referência quando é considerado modelo pelos vizinhos e que tenha entrosamento com as pessoas da comunidade. “O produtor de referência é aquele que as pessoas procuram imitar no modo de produzir”, acrescenta.

Luiz Costa e Silva, de 50 anos, é o produtor de referência em Oeiras. Ele é só alegria. Na propriedade dele, no povoado Boca da Vereda, a produção foi considerada excelente: seis toneladas numa área plantada de 1 mil metros quadrados. Parte da produção ele vendeu nas feiras livres por R$ 2 o quilo. O restante serviu de ração para os animais da propriedade.

A linha temática do projeto é Estratégias de comunicação e transferência de tecnologias para apoio ao Plano “Brasil sem Miséria”.

Além das parcerias com o Governo do Piauí, prefeituras, escolas agrotécnicas e família-agrícola, Conab, Banco do Nordeste e Codevasf as ações estão sendo conduzidas pelas unidades Embrapa Meio-Norte (PI) , Embrapa Milho e Sorgo (MG), Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), Embrapa Arroz e Feijão (GO), Embrapa Hortaliças (DF), Embrapa Produtos e Mercado (DF, Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e Embrapa Tabuleiros Costeiros (SE).

Texto: Fernando Sinimbu

Marketplace é referência durante evento em Londres

Os novos mecanismos de cooperação técnica Sul-Sul, em especial a Plataforma África-Brasil (Africa Brasil Agricultural Innovation Marketplace) e a Plataforma América Latina e Caribe-Brasil de Inovação Agropecuária (Lac-Brasil Agricultural Innovation Marketplace), foram destaque do Global Hunger Event.

O evento, realizado em Londres no último dia dos Jogos Olímpicos (12/8), foi promovido pelos governos britânico e brasileiro com o objetivo de aumentar o compromisso político global e as ações para atacar a desnutrição.

O avanço brasileiro na área de segurança alimentar foi um dos destaques da reunião coordenada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, e pelo vice-presidente Michel Temer. A atuação da Empresa como braço tecnológico que garantiu a ampliação da produção e da oferta de alimentos foi apresentada em Londres pelo presidente Pedro Arraes, como um exemplo do fato de que inovações agrícolas podem ter impacto em nutrição.

Pedro Arraes abordou tecnologias consagradas e novos projetos, como o Biofort, que está desenvolvendo cultivares biofortificadas, com maiores teores de ferro, zinco e carotenoides. Ele também destacou a participação da Empresa em projetos internacionais, em nações pobres. “A cooperação técnica é uma atividade que a Embrapa realiza em alinhamento com a política externa do Governo brasileiro, que busca apoiar países de menor desenvolvimento tecnológico”, explica Pedro Arraes.

Segundo o presidente, no caso desse tipo de cooperação, os recursos para a execução dos projetos são provenientes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores. “Uma das estratégias da ABC é a de atrair parceiros internacionais para cofinanciar projetos de interesse mútuo”, afirma Arraes ao citar parcerias com a United States Agency for International Development (USAID), em Moçambique e no Haiti; com a Japan International Cooperation Agency (Jica), em Moçambique, e com o Department for International Development (DFID), em Gana, Tanzânia e Moçambique.

O mesmo ocorre com as plataformas África-Brasil e América Latina e Caribe-Brasil, afirma Pedro Arraes. No caso desse modelo de cooperação, os recursos são provenientes do DFID, do Banco Mundial, da Fundação Bill e Melinda Gates, da ABC, do International Fund for Agricultural Development (IFAD), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do International Center for Tropical Agriculture (CIAT).

Ainda de acordo com Pedro Arraes, em todos os projetos de cooperação técnica, a Embrapa entra com o conhecimento técnico e os doadores com os recursos. “Cada doador administra e audita os recursos conforme as normas de cada organização. Além disso, o dinheiro utilizado no Brasil está sujeito a auditorias, conforme a legislação nacional”, explica.

O presidente da Embrapa frisou também que todos os projetos de cooperação técnica são acompanhados pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD). “O DPD não atua como coordenador, mas participa das decisões sobre projetos como orientador e revisor técnico. Ele assegura que as propostas sigam os padrões da Embrapa e que os conhecimentos adquiridos durante as atividades no exterior sejam incorporados ao conhecimento geral da Embrapa”, disse.

A situação é diferente nos projetos de cooperação científica, prioridade na Empresa. Nesse caso, a programação faz parte da estratégia de atuação da Embrapa, definida pela Diretoria-Executiva, sob responsabilidade técnica do DPD.

Marcos Esteves (MTb 4505/14/45/DF)
Secretaria de Comunicação
Contato: marcos.esteves@embrapa.br
Fonte: Embrapa.br

Congresso de gastronomia tem degustação de produtos biofortificados

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Pão de queijo, Mané pelado, bolo de mandioca, doce e pão de batata-doce. Quitutes típicos do Brasil, com uma pitada de inovação, foram apresentados ao público que visitou o II Congresso Internacional de Escolas de Gastronomia, realizado entre os dias 1 e 4 de agosto, em Brasília.

Esses produtos, que puderam ser degustados no estande da Embrapa, foram elaborados usando ingredientes desenvolvidos no âmbito do BioFORT, projeto responsável pela biofortificação de alimentos no Brasil.

A mandioca BRS Jari foi ingrediente para o Mané Pelado e o bolo. Ela também substituiu parte do polvilho usado nos pães de queijo. A cultivar desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas-BA) possui maior teor de betacaroteno (substância convertida pelo organismo em vitamina A). A elevada concentração de betacaroteno também é o diferencial da batata-doce Beauregard, que também é recomendada pelo projeto BioFORT.

Além do doce e do pão, essa raiz pode ser utilizada na produção de farinha, produto também exposto no congresso. Outra novidade também em exposição foi a variedade de feijão-caupi BRS Xique-Xique, desenvolvida pela Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI), com altos teores de ferro e zinco.

Marcos Esteves – 4505/14/45/DF
Secretaria de Comunicação – Secom
E-mail: marcos.esteves@embrapa.br
Tel.: (61) 3448-1931

BioFORT estará presente na 64ª Reunião Anual da SBPC

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Durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, José Luís Viana de Carvalho proferirá a palestra “Biofortificação de Alimentos: Promovendo Segurança Alimentar” na próxima quinta-feira, dia 26/07, por volta das 11 horas, dentro do Ciclo de Palestras Prêmio Péter Murányi 2012.

O prêmio é agraciado anualmente pela Fundação Péter Murányi desde 1999, com o objetivo de reconhecer trabalhos que melhorem a qualidade de vida das populações em desenvolvimento. Na edição de 2012, após processo seletivo constituído por 126 instituições de pesquisa, o vencedor foi o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), com a variedade de mandioca IAC 576-70, seguido pelo BioFORT e pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

Desta forma, além do José Luís Viana, Teresa Losada Valle, do IAC, proferirá a palestra “Melhoramento Genético da Mandioca de Mesa 576-70” e Suelen Alvarenga Regis, da UENF, a palestra “Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento de Co-Produtos Derivados dos Resíduos das Agroindústrias Processadoras de Maracujá”. As palestras serão apresentadas pela Zilda Vera Suelotto Muranyi Kiss, da Fundação Péter Murányi, no Centro Paulo Freire – Miniauditório – Sala 209, Asa Sul.

Mais Informações:
José Luís Viana de Carvalho(21) 3622-9755
jlvc@ctaa.embrapa.br
www.biofort.com.br

Expo Itaguaí 2012 terá estande do BioFORT no domingo, dia 8

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Em sua 19ª edição, a Expo Itaguaí torna-se a Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Itaguaí, agregando pavilhões para o setor comercial e industrial, o de educação e cultura, de animais e à agricultura. Em extensos 100.000 m², cerca de 500.000 pessoas terão acesso gratuito a shows, exposições e cursos de 4 a 8 de julho.

No último dia do evento, domingo, dia 8, o Pavilhão de Agricultura receberá o estande do BioFORT, entre as 17 e 18 horas, dentro da Horta Municipal da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca com o pesquisador José Luís Viana de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, expondo a vitrine tecnológica de mandioca, batata-doce, feijão e feijão-caupi biofortificados.

O BioFORT é uma rede de projetos que implementam o processo de biofortificação no Brasil desde 2003. O processo consiste em selecionar cultivares da dieta tradicional brasileira com os melhores índices de nutrientes, melhor produtividade e maior resistência ao clima e às pragas, disponibilizando, gratuitamente, sementes e mudas à produtores e prefeituras dos estados brasileiros. Dessa forma, a batata-doce biofortificada (Beauregard), tem uma média de 115 micro-gramas por grama de raiz de pró-vitamina A, ao passo que a comum, tem em média 10 micro-gramas.

Liderado pela pesquisadora Marília Nutti, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, o BioFORT conta com 11 unidades da Embrapa e 12 universidades em sua rede de parcerias. A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Itaguaí é um importante parceiro da rede, que distribui as sementes e mudas biofortificadas às escolas municipais com intuito de educação ambiental e aos produtores locais.

Além do estande do BioFORT, o Pavilhão de Agricultura terá como novidade a Casa de Pneus, a Casa de Pet, o Telhado Verde, o Biodigestor, a Estação Meteorológica e abrigará a XXIII Mostra Agrícola, VII Concurso Leiteiro, VII Concurso de Cães e oficinas de artesanatos, boas práticas de fabricação, beneficiamento de leite, doces caseiros, beneficiamento de banana e culinária de pescado.

A Expo Itaguaí fica na Estrada do Trapiche, s/ n°, Centro, Itaguaí/RJ, abrirá seus portões às 16 horas e no domingo, terá como atração Thiaguinho, a partir das 22 horas. Para mais informações sobre BioFORT acesse www.biofort.com.br.

Texto: Caio Fidry

Informações sobre o BioFORT:
Pesquisadora Marília Nutti (marilia@ctaa.embrapa.br)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
21 3622-9755

Jornalista Soraya Pereira (soraya@ctaa.embrapa.br)
21 3622-9739 ou 9881-0535
Embrapa Agroindústria de Alimentos

Informações sobre a Expo Itaguaí
Diretora de Projetos, Eng.Agr., Monique de Oliveira Fontes (moniqueofontes@yahoo.com.br)
Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca
21 2688-1548 ou 2688-8633

Impactos da biofortificação no Brasil e no exterior será tema da Rio+20

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Nos últimos 10 anos, o Brasil conseguiu produzir alimentos mais nutritivos em termos de ferro, zinco e pró-vitama A. São micronutrientes essenciais para garantir a resistência do organismo e a saúde dos olhos e que agora estão presentes em cultivares de mandioca, batata-doce, feijão, milho, arroz e abóbora.

Graças a uma ampla rede de parceiros, estes alimentos estão chegando às comunidades rurais e ajudando a combater a “fome oculta”. A palestra sobre alimentos biofortificados na Rio+20 será dada pela Embrapa, no Auditório 1 do Espaço Agro Brasil, no Pier Mauá (centro do Rio de Janeiro/RJ), às 11h.

O pesquisador José Luiz Viana de Carvalho, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, será o palestrante e destacará a evolução da pesquisa no Brasil e as estratégias para transferência de tecnologia em Estados como Maranhão, Piauí, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.

A experiência brasileira tem influenciado a iniciativa na América Latina, Caribe e África onde a biofortificação é conduzida por outros centros de pesquisa que integram o programa HarvestPlus. O destaque brasileiro deve-se a capacidade de trabalho conjunto que envolve 11 Unidades da Embrapa mais Universidades, prefeituras, extensão rural, associações de produtores e parceiros internacionais.

A mandioca, por exemplo, é um alimento muito presente na mesa dos brasileiros, principalmente nas comunidades rurais de Norte a Sul do país. As pesquisas conduzidas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura chegaram a cultivar Jari. De polpa amarela, macia e rápido cozimento, ela tem até 9 microgramas de betacaroteno (pró-vitamina A) por grama em raízes frescas.

Nas cultivares convencionais a presença desse micronutriente é inexpressiva. “A mandioca mais nutritiva aumenta a oferta de pró-vitama A sem alterar os hábitos alimentares.”, afirma Viana. Os detalhes e os principais resultados sobre a biofortificação no Brasil podem ser conferidos em www.biofort.com.br. A programação no Espaço Agro Brasil, coordenado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) está em www.canaldoprodutor.com.br/rio20/pt/programacao/
Outras informações:
Pesquisador José Luiz Viana de Carvalho ( jlvc@ctaa.embrapa.br )
Embrapa Agroindústria de Alimentos
21 3622 9799

Jornalista Soraya Pereira ( soraya@ctaa.embrapa.br )
Embrapa Agroindústria de Alimentos
(21) 3622 9739 ou 9881 0535

Programa Global de Nutrição irá revitalizar os esforços na América Latina e Caribe

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Washington, Distrito de Columbia, 11 de maio de 2012.

Os países da América Latina e Caribe (ALC) estão prestes a serem beneficiados por um esforço renovado para melhorar a nutrição e a saúde pública. O AgroSalud, um programa que vinha desenvolvendo culturas de alimentos básicos mais nutritivos para a ALC, acaba de ser integrado ao HarvestPlus.

O HarvestPlus é um programa internacional que investe na biofortificação de culturas básicas para garantir a maior oferta de vitaminas e minerais na dieta básica das populações mais pobres e que estão sujeitas a fome oculta que é capaz de causar danos irreversíveis à saúde. O programa faz parte do CGIAR (Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional) que está sob a coordenação do CIAT (Centro Internacional de Agriculttura Tropical) e do IFPRI (Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas de Alimentação).

“A integração do AgroSalud ao HarvestPlus nos permite expandir e alinhar a biofortificação na ALC com os nossos programas na África subsaariana e no sul da Ásia, tornando o HarvestPlus um programa global para melhorar a nutrição das populações”, disse Diretor do HarvestPlus, Howarth Bouis.

Marília Nutti, pesquisadora da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), lidera o BioFORT (www.biofort.com.br) no Brasil e agora também vai coordenar o programa de biofortificação na ALC. Marília construiu no BioFORT uma rede de 150 parceiros ligados a 11 unidades de pesquisa da Embrapa mais universidades, órgãos estaduais, prefeituras, ONGs e associações de agricultores.

Dez cultivares com maiores teores de ferro, zinco e betacaroteno foram lançadas no Brasil nos últimos 10 anos. Entre elas estão cultivares de mandioca, batata-doce, feijão, feijão caupi, arroz e milho e que estão chegando às comunidades rurais graças ao empenho de parceiros que realizam a interface entre a pesquisa e o campo.

“Temos o prazer de apoiar Marília Nutti nesta nova posição”, disse Pedro Antônio Arraes Pereira, presidente da Embrapa. “Estamos confiantes de que sob sua liderança, o HarvestPlus será capaz de reproduzir em toda a América Latina e Caribe o sucesso que alcançamos no Brasil”.

Marília deverá concentrar sua atenção na Guatemala, Haiti e Nicarágua, pois estes apresentam populações com alguns dos mais altos índices de deficiência em vitaminas e minerais na região. O Panamá, cujo o governo já apoia a biofortificação, também será beneficiado pelos esforços renovados.

Em consonância com o HarvestPlus, o programa na ALC focará o melhoramento genético de cultivos da dieta báscia da população e a avaliação do impacto nutricional junto ao público-alvo. O Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), que coordenava o Programa AgroSalud, continuará a ser um parceiro importante para o HarvestPlus na ALC.
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HarvestPlus, c/o IFPRI 2033 K Street, NW, Washington, DC 20006 USA Tel.: +1-202-862-5600 • www.harvestplus.org

Workshop do BioFORT e HarvestPlus no World Nutrition Rio 2012

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Durante o congresso internacional World Nutrition Rio 2012, o HarvestPlus e o BioFORT realizaram no último dia 29 de abril, domingo, o workshop “Como o setor da agricultura pode melhorar a nutrição: o papel da biofortificação”, visando a troca de experiências para melhorias nutricionais geradas pelo processo de biofortificação de culturas.

O workshop, que iniciou as 14:30h, contou com 60 pessoas, em maioria brasileiros, e cinco palestrantes: Fabiana Moura, Mourad Moursi, Anna-Marie Bell, ambos do HarvestPlus, Estados Unidos, Marília Nutti, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, lider da rede de projetos BioFORT e Raquel Mendes Netto, da Universidade Federal de Sergipe. Após as apresentações, abriu-se uma mesa de debate entre os convidados para esclarecimento de dúvidas e relatos de experiências. Todas as apresentações e o debate contaram com tradução simultânea em inglês e português.

Os principais dados de cada apresentação estão disponíveis no twitter, através do nosso perfil: @projetobiofort.

Confira as apresentações de cada palestrante em formato PDF em nosso site: www.biofort.com.br/downloads