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A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE) está avaliando 48 materiais de batata-doce com diferentes colorações de polpa em sistema de produção orgânico em Sergipe. Os materiais, procedentes do Centro Internacional de Batata (CIP), com sede no Peru, estão sendo avaliados com relação à produtividade e resistência a pragas e doenças, no campo experimental da Embrapa, em Umbaúba. A batata-doce de polpa alaranjada, além de grande quantidade de carboidratos, apresenta altos teores de betacaroteno, que é o precursor da vitamina A.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Maria Urbana Corrêa Nunes, o próximo passo dos trabalhos será selecionar os materiais mais promissores e avaliá-los em áreas de produtores. “O objetivo é recomendar pelo menos três variedades para consumo in natura, industrial e também para a merenda escolar, para o Estado de Sergipe, já em 2011”, informa a pesquisadora.

Outras informações:

Jornalista Gislene Alencar – MTb/MG 05653 JP
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Contato: 79 4009-1381. gislenealencar@cpatc.embrapa.br

Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) estão investindo na obtenção de uma variedade de milho com até quatro vezes mais carotenóides precursores da vitamina A que os encontrados em cultivares comuns. Segundo o pesquisador Paulo Evaristo de Oliveira Guimarães, esta variedade deverá ser lançada a partir da safra 2011/2012, após a realização de avaliações quanto aos desempenhos agronômico e nutricional.

“Estamos na fase de avaliações quanto aos teores de pró-vitamina A e de testes relacionados ao desempenho agronômico, verificando características como produtividade e resistência a doenças”, antecipa o pesquisador. Segundo Evaristo, esta variedade está sendo avaliada no Ensaio Nacional de Cultivares e as últimas informações ainda estão sendo coletadas.

Outras informações:
Guilherme Viana (MTb/MG 06566 JP)
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
Contato: (31) 3027-1272 ou 9733-4373. gfviana@cnpms.embrapa.br

Na Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), o programa de biofortificação começou há três anos, com a seleção de 220 genótipos que foram avaliados em diferentes regiões tritícolas quanto ao teor de Ferro e Zinco. No grupo de cultivares restaram 50 com melhor valor nutritivo.

Para o trabalho de pesquisa estão sendo utilizadas técnicas de melhoramento tradicional, ou seja, através de cruzamentos entre genótipos que possuem características de interesse, avaliando a descendência e selecionando aqueles com o melhor desempenho, e técnicas de biologia molecular avançada, com a prospecção de genes com maiores conteúdos de proteína, ferro e zinco do que os trigos empregados para panificação nos dias de hoje.

Apesar do avanço, a previsão da Embrapa Trigo é chegar a uma cultivar de biofortificada somente no prazo de dois anos. A dificuldade, segundo o pesquisador Pedro Scheeren, está em gerar cultivares que atendam tanto as demandas do consumidor, como qualidade industrial e nutricional, como do produtor, que exige cultivares com bom potencial produtivo e resistência a pragas e doenças.

Outras informações:
Jornalista Joseani Antunes (joseani@cnpt.embrapa.br)
MTB 9693/RS
Embrapa Trigo
Fone: (54) 3316 5800