Fórum internacional convida pesquisadora da Embrapa a integrar conselho de segurança alimentar

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A pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marília Nutti, é a mais nova integrante do conselho criado para ajudar na tomada de decisões do Center for Integrated Modeling of Sustainable Agriculture & Nutrition Security (CIMSANS), lançado em 2012 pela fundação de pesquisa International Life Sciences Institute (ILSI). A América Latina, com isso, passa a ser representada em um fórum de discussões que visa aprimorar as pesquisas no campo da agricultura sustentável e da segurança alimentar, fomentando novas parcerias públicas e privadas. Os outros países que contam com representantes são Estados Unidos (4), Índia (1) e Austrália (1).

Marília Nutti, que possui formação em engenharia de alimentos pela UNICAMP, representou durante 15 anos o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Comitê de Rotulagem de Alimentos do Codex Alimentarius (Canadá) e na Força Tarefa em Alimentos obtidos por Biotecnologia do Codex Alimentarius (Japão). Ela Integra o painel de especialistas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), além da Força Tarefa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, em inglês), que busca avaliar a segurança de novos alimentos e rações. Atualmente, vem concentrando seus esforços em liderar a Rede BioFORT, que coordenada pela  Embrapa, engloba todos os projetos de biofortificação do Brasil. O objetivo do grupo é aumentar, através de melhoramento genético convencional, o conteúdo de micronutrientes dos seguintes cultivares: arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo. As novas culturas são geradas, então, contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, fortalecendo assim o combate à deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta que, dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

A fome oculta assola bilhões de pessoas ao redor do globo. Segundo os últimos dados da FAO, 48% das crianças no mundo com menos de cinco anos de idade apresentam anemia (deficiência de ferro) e 30% possuem deficiência em vitamina A. No Brasil, os números também são altos, 55% das crianças com menos de cinco anos de idade apresentam deficiência de ferro e 13% deficiência em vitamina A.

O CIMSANS vem trabalhando para aperfeiçoar sua capacidade em atender à crescente demanda por alimentos seguros, acessíveis e nutritivos de maneiras compatíveis com a sustentabilidade. Os encontros entre os membros do conselho ocorrerão três vezes ao ano, sendo um deles de caráter totalmente presencial. O primeiro desse ano será sediado em Washington, nos EUA, nos dias 16 e 17 de outubro.

A ILSI é uma organização mundial sem fins lucrativos, cuja missão é fornecer uma ciência comprometida com a saúde humana e a preservação do meio ambiente. Criado em 1978 para melhorar a antecipação e resposta à necessidade científica, possui todos seus pesquisadores proeminentes da indústria e das universidades, que lideram em conjunto a organização, conduzindo a pesquisa cientifica com harmonia no uso da ciência e incentivo ao diálogo.

Embrapa vai dar treinamento de análise em mandioca biofortificada no Congo

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Os pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), Izabela Miranda de Castro e José Luiz Viana, irão realizar em Mvuazi, na República Democrática do Congo, um treinamento para avaliação quantitativa do teor de carotenoides em cultivares de mandioca biofortificada, no período de 19 a 22 de agosto. Parceiros na iniciativa, o International Institute of Tropical Agriculture (IITA) atuará no apoio logístico e o Institut National pour l’Etude et la Recherche Agronomiques (INERA) receberá o treinamento e cederá a infraestrutura.

O curso tem como principal objetivo capacitar os alunos a realizarem uma análise do controle de pró-vitamina A em variedades de mandioca enriquecidas por meio do processo de melhoramento genético convencional (biofortificação).  O público-alvo do treinamento será formado por técnicos de laboratórios, que terão um ensino teórico e prático no referido ensaio.

A iniciativa visa ser mais uma forma de prosseguir com o aumento das ações dos projetos de biofortificação de alimentos pela África.

Nova edição da Revista XXI traz matéria sobre alimentos biofortificados

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A mais nova edição da publicação científica, Revista XXI – Ciência para Vida, traz uma série de reportagens sobre temas relacionados à nutrição e saúde. A biofortificação de alimentos está presente com uma completa matéria escrita pela jornalista da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Aline Bastos, e com colaboração do consultor em jornalismo da Rede BioFORT, Raphael Santos. O conteúdo expõe as origens dos projetos de biofortificação até seus atuais avanços no Brasil que vêm contribuindo para melhorar o cenário de segurança alimentar no país.

Os interessados poderão ler na íntegra clicando no link:
http://revista.sct.embrapa.br/download/XXI_n7_pt.pdf

A revista é produzida pela Embrapa e conta com todas as suas edições disponibilizadas na internet, através do endereço eletrônico:
www.embrapa.br/revista

Embrapa realiza oficina de alimentos biofortificados para merendeiras durante a Expo Itaguaí

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A Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), em parceria com a Prefeitura de Itaguaí, promoveu na última quinta-feira, a Oficina de Produção de Delícias de Fubá e Delícias de Batata-Doce, na Expo Itaguaí. O objetivo foi apresentar às merendeiras formas de uso e preparo de milho e batata-doce biofortificados, ou seja, com maiores quantidades de pró-vitamina A, para serem introduzidos na alimentação escolar.

A nutricionista Carolina Cláudio, bolsista do programa de pós-graduação do Instituto de Química da UFRJ, foi a responsável por ministrar o curso, junto com o técnico em panificação da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Francisco de Oliveira. Os alimentos biofortificados são fornecidos para as escolas municipais Renato Martins, Santa Rosa e Pedro Antônio Aguiar. A expectativa é que esse ano novas escolas de Itaguaí também passem a contar com os biofortificados nos seus cardápios.

A Embrapa é responsável por coordenar todos os projetos de biofortificação do Brasil, englobados na Rede BioFORT. Pesquisadores vêm trabalhando para aumentar, por melhoramento genético convencional, o conteúdo de micronutrientes dos seguintes cultivares: arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo. As novas culturas são geradas, então, contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, fortalecendo assim o combate à deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

A fome oculta assola bilhões de pessoas ao redor do globo. Segundo os últimos dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 48% das crianças no mundo com menos de cinco anos de idade apresentam anemia (deficiência de ferro) e 30% possuem deficiência em vitamina A. No Brasil, os números também são altos, 55% das crianças com menos de cinco anos de idade apresentam deficiência de ferro e 13% deficiência em vitamina A.

Adoção e impacto dos alimentos biofortificados é tema de curso na Embrapa Meio-Norte

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A Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI) recebeu na última semana o curso sobre avaliação de impacto e adoção de alimentos biofortificados. Participaram representantes de empresas de assistência e articuladores da Rede BioFORT  dos estados do Piauí e Maranhão.

O objetivo do curso foi levar aos integrantes informações necessárias para as próximas etapas dos projetos de biofortificação, que envolvem estudos socioeconômicos das cultivares ricas em micronutrientes.

Embrapa se reúne com parceiros para continuar avanços do projeto de biofortificação de alimentos no Haiti

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Os pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luiz de Carvalho e Marília Nutti, estiveram em junho, no Haiti, para dar continuidade aos avanços da Rede BioFORT no país. Eles contaram ainda com a companhia da pesquisadora Carolina González, do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT).

A visita serviu para estreitar os laços com os futuros parceiros das atividades a serem desenvolvidas nas regiões rurais. Organizações Não-Governamentais como a Catholic Relief Services (CRS), a Organização para a Reabilitação do Ambiente (ORE) e a CHIBAS (Centro de Pesquisa em Bioenergia e Agricultura Sustentável) participaram desse encontro, que também teve a presença da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O Haiti conta com o feijão comum biofortificado sendo plantado pela segunda vez e a expectativa é de que cultivares melhorados de batata-doce e mandioca também sejam repassados às ONGs, para pequenos produtores iniciarem o plantio dessas novas culturas. “O feijão está no seu segundo teste no país. Na primeira vez o resultado foi dentro do esperado, de forma positiva, apesar das dificuldades encontradas como infertilidade no solo, seca e estrutura elétrica ruim.” Afirma José Luiz de Carvalho.

Os pesquisadores devem retornar ao Haiti antes do final do ano para a realização de um workshop, junto de parceiros canadenses do projeto AKOSAA, com o objetivo de definir as metas a serem atingidas nos próximos anos no país.

Dia de Campo em Tanque-PI tem alta produção de batata-doce biofortificada

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Em dia de campo realizado no município do Tanque-PI, dia 11 de junho, foi possível observar os altos valores de produção obtidos com a colheita de batata-doce biofortificada. A safra gerou 3,9 kg por metro quadrado, um dado que, elevado a proporções de grande escala, equivale a 39 toneladas por hectare, lembrando que a média nacional do cultivar é de 8 toneladas por hectare. A produtividade é ainda mais animadora ao atentarmos para a seca que abateu a região nos últimos 15 dias.

Além da batata-doce, a mandioca melhorada convencionalmente também foi tema do dia de campo, que contou com apresentação do histórico do projeto na cidade e os avanços obtidos até o momento. Também se repassaram informações agronômicas sobre as culturas e, em seguida, realizada a colheita amostral. Diversos produtos derivados desses cultivares foram servidos para degustação, reflexo do curso de processamento de produtos biofortificados propiciado pelo projeto no mês de maio deste ano.

Ao final, houve tempo para discutir os resultados constatados no campo, tendo como consequência a proposta de ampliação das ações no município com o objetivo de atender a demanda da prefeitura para uso na alimentação escolar.

Estiveram presentes 83 pessoas, entre técnicos, produtores, representantes da EMPLANTA, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), EMATER-PI, PRONATEC, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), prefeito, vereadores, Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Tanque e alguns articuladores da Rede BioFORT.

Rede BioFORT e EMPLANTA ampliam parceria

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A Rede BioFORT e a empresa de assistência técnica em agropecuária, EMPLANTA, acabam de ampliar a parceria já existente entre as duas. A partir de agora, a equipe técnica da EMPLANTA estará identificando produtores do estado do Piauí que possuam pequenas áreas irrigadas, irrigáveis ou de vazante onde possam cultivar os produtos biofortificados.

Os assentamentos Marambaia (Oeiras-PI) e Fortaleza Fazenda Frade (São João da Varjota-PI) foram os últimos a receberem visitas dos técnicos. Marcos Jacob, um dos coordenadores da Rede BioFORT no Nordeste e analista da Embrapa Meio-Norte, pôde conferir a animação dos agricultores com a expectativa de inclusão de culturas biofortificadas em suas plantações.

Antes das ações de intervenção nas comunidades são realizadas reuniões de sensibilização e informações sobre os produtos biofortificados, para posteriormente se fazer a verificação do interesse e repasse das recomendações técnicas para o preparo das áreas para implantação das Unidades de Multiplicação desses cultivares.

Curso de Processamento de Batata-Doce Biofortificada atrai Produtoras no Maranhão

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Quatro dias de cursos sobre processamento de batata-doce biofortificada movimentaram a última semana das cidades de Coroatá e Timbiras, no Maranhão. Os cursos de capacitação tiveram a participação de 70 mulheres da zona rural dos dois municípios.

Foram realizadas práticas nos preparos de pratos como pão, bolos, pão de queijo, pizzas, biscoitos, pudins de batata e macaxeira, doces e escondidinho. Todos os pratos tiveram como principal ingrediente a batata doce biofortificada.

Promovido pela Embrapa, as aulas ministradas por Wanilda Arraes foram organizadas pelas articuladoras da Rede BioFORT, Lílian Maria e Maria Conceição.

Seminário de biofortificação esclarece questões de imprensa e pesquisa

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Na última semana, o Seminário Internacional de Biofortificação para Jornalistas, evento esse ocorrido em Valledupar, El Cesar-Colômbia, procurou estreitar as relações entre pesquisa e imprensa, colocando em contato pesquisadores e jornalistas que puderam contar sobre suas experiências no ramo da biofortificação e ainda tecer explicações técnicas, cada um na sua área de atuação. Representando a Embrapa e a Rede BioFORT estiveram presentes os pesquisadores  José Luiz Viana e Marília Nutti, junto dos jornalistas Raphael Santos e José Heitor Vasconcellos.

Realizado em dois dias, a primeira parte do seminário abriu espaço para apresentações realizadas na Fundação Universitária de Andina, que serviram para explicar os conceitos e características da biofortificação, além da ciência da comunicação utilizada para abordar esse tema, trazendo estudos de casos que obtiveram sucesso em transmitir a mensagem produzida nos meios de comunicação. Houve também painéis compostos por quatro a cinco especialistas que guiados por um moderador falaram das diferenças entre biofortificados melhorados convencionalmente e transgenia. Na vez dos jornalistas comporem o painel, estes dialogaram com o público sobre suas experiências vivenciadas no jornalismo científico e o melhor modo em se divulgar projetos de demasiado conteúdo técnico sem comprometer o impacto da informação ao público-alvo.

A segunda parte do evento ocorreu logo no dia seguinte com um movimentado dia de campo na Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária (Corpoica), onde o diretor Mario Augusto Zapata fez uma breve apresentação sobre a missão e os valores da empresa, para depois levar os presentes às Unidades Demonstrativas de três cultivares melhorados através da biofortificação; feijão comum, batata-doce e mandioca. Além da presença da imprensa local, também participaram da visita ao centro de pesquisa, produtores rurais, dentre eles, Luiz Gutierrez, que recebeu das mãos do jornalista José Heitor Vasconcellos, uma camisa da Rede BioFORT.

O portal de comunicação Valledupar Notícias produziu uma vídeo-matéria que pode ser conferida através do link:
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