Embrapa se reúne com parceiros para continuar avanços do projeto de biofortificação de alimentos no Haiti

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Os pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luiz de Carvalho e Marília Nutti, estiveram em junho, no Haiti, para dar continuidade aos avanços da Rede BioFORT no país. Eles contaram ainda com a companhia da pesquisadora Carolina González, do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT).

A visita serviu para estreitar os laços com os futuros parceiros das atividades a serem desenvolvidas nas regiões rurais. Organizações Não-Governamentais como a Catholic Relief Services (CRS), a Organização para a Reabilitação do Ambiente (ORE) e a CHIBAS (Centro de Pesquisa em Bioenergia e Agricultura Sustentável) participaram desse encontro, que também teve a presença da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O Haiti conta com o feijão comum biofortificado sendo plantado pela segunda vez e a expectativa é de que cultivares melhorados de batata-doce e mandioca também sejam repassados às ONGs, para pequenos produtores iniciarem o plantio dessas novas culturas. “O feijão está no seu segundo teste no país. Na primeira vez o resultado foi dentro do esperado, de forma positiva, apesar das dificuldades encontradas como infertilidade no solo, seca e estrutura elétrica ruim.” Afirma José Luiz de Carvalho.

Os pesquisadores devem retornar ao Haiti antes do final do ano para a realização de um workshop, junto de parceiros canadenses do projeto AKOSAA, com o objetivo de definir as metas a serem atingidas nos próximos anos no país.