Workshop de biofortificação no Haiti fortalece cooperação entre organizações para o desenvolvimento

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Mais de 20 organizações de nível nacional e internacional estão participando do workshop de biofortificação de alimentos, realizado no Haiti, durante os dias 27, 28 e 29 de outubro. A expectativa é formar um plano de biofortificação conjunto, com atividades pontuais e designar os responsáveis para sua execução, discutindo as ações que serão desenvolvidas, através dos projetos para a América Latina, liderados pelo programa HarvestPlus. O evento é co-organizado pelo projeto AKOSAA, implementado pela Universidade de Laval com o apoio do governo canadense.

Dentre os presentes, estão o governo nacional do Haiti e mais 80 representantes de instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Visão Mundial, Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), Centro Internacional da Batata (CIP), Organização para a Reabilitação do Ambiente (ORE), Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD) e ONGs como a Catholic Relief Services (CRS), entre outros.

“Esta é uma oportunidade para discutir e agir em conjunto no Haiti, um país que precisa de muita ajuda e que tem altas taxas de desnutrição”, diz a pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marilia Nutti, líder da Rede BioFORT no Brasil e também coordenadora do HarvestPlus para a América Latina e Caribe. Ela acrescentou que, nesses dias de workshop, pôde ser apresentada uma visão geral sobre a situação agrícola e nutricional no Haiti, além das atuações com diferentes organizações nestes dois temas.

O pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luiz Viana que acompanhou testes envolvendo feijão biofortificado no Haiti, voltou ao país para esse encontro de modo a participar das discussões sobre a produção desse cultivar em propriedades rurais locais.