O HarvestPlus publicou na web o seu relatório anual referente ao ano de 2012. A publicação traz os balanços de resultados atingidos pela biofortificação de alimentos ao redor do mundo. No continente africano, por exemplo, países como Congo e Zâmbia tem se beneficiado com a implantação de alimentos ricos em Vitamina A na agricultura local, além do suporte garantido com as iniciativas de segurança alimentar.
O Brasil é destacado no relatório através das ações da Rede BioFORT, citando os cultivares biofortificados e apontando para as melhorias atingidas na alimentação escolar, que do seu total, 30% é proveniente da agricultura familiar. Uma forma de o país conseguir assegurar um mercado viável para o pequeno produtor rural.
Em 2012, a América Latina e o Caribe integram o HarvestPlus. O projeto pretende focar Nicarágua, Haiti e Guatemala, países com maiores carências nutricionais, a partir de uma parceria com o consórcio de instituições, AgroSalud.
Na China, cultivares como o milho, bata-doce, trigo e arroz são as prioridades de melhoramento genético. O HarvestPlus também tem investido em ações de comunicação, de modo a promover um melhor entendimento entre os agricultores locais sobre a biofortificação.
Outro projeto destacado na publicação foi o HarvestZinc Project, que como principal objetivo, procura aumentar a quantidade de cultivares com deficiência de zinco. A falta desse elemento químico pode comprometer a produtividade do produto agrícola colhido. Hoje, acredita-se que cerca de 50% dos solos utilizados nas plantações possuem carência de zinco.
Quem quiser ler o relatório na íntegra, basta acessar o link:
http://issuu.com/harvestplus/docs/harvestplus_annual_report_2012_web