Fechamento de parceiros aumenta fluxo de ações da Rede BioFORT no MA

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No final de outubro, o responsável pelo projeto de transferência de tecnologia do BioFORT, Marcos Jacob, liderou uma viagem com uma equipe de articuladores do projeto pelos municípios de Caxias, São Luís, Fortuna e Coroatá, todos pertencentes ao estado do Maranhão. O objetivo da viagem foi estabelecer parcerias com as instituições governamentais – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), prefeituras, Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (AGERP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); não governamentais – União das Associações das Escolas Famílias Agrícolas do Maranhão (UAEFAMA), Associação Regional das Casas Familiares Rurais (ARCAFAR), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra); e empresas de assistência técnica privadas – GR Assessoria e Planejamento de Projetos Agropecuários e Agrofort, para que seja alcançado o plano de expansão do projeto BioFORT no Maranhão.

A ida teve como resultado o repasse imediato de 210 kg de feijão-caupi (BRS Aracê) e 50 kg de milho (BRS 4104) para um total de 199 famílias, que foram incluídas no cadastro de produtores da Rede BioFORT. Marcos Jacob, que também é analista de transferência de tecnologia na Embrapa Meio-Norte, destacou a participação pontual dos articuladores na identificação dessas demandas. “O articulador é a individualização da organização parceira. O trabalho em conjunto tem sido fundamental para o bom andamento das ações e consequentes resultados.”

A parceria com a CODEVASF vai permitir o incremento no número de kits de irrigação em áreas de pequenos produtores atendidos pelo projeto BioFORT. Os kits já estão sendo providenciados para serem implementados em algumas áreas de produção que vêm encontrando dificuldades na garantia de uma colheita adequada, atendendo assim, ao princípio da segurança produtiva.

Durante a viagem, a economista da Secretaria de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Embrapa, Graciela Vedovoto, apresentou aos técnicos e extensionistas as suas respectivas participações no estudo de impactos socioeconômicos, que visa por exemplo, avaliar a aceitação desses produtos biofortificados entre a comunidade e suas vantagens agronômicas e comerciais.