No dia 29 de agosto, haverá o lançamento oficial do projeto AgroNutre Panamá, a ser realizado em evento no próprio país. A ideia é ampliar a rede de projetos envolvendo a biofortificação de alimentos ao redor do globo. O AgroNutre Panamá irá se caracterizar como um programa comprometido em realizar ações de investigação e inovação a partir do plantio e colheita de produtos biofortificados nas regiões mais pobres, onde a desnutrição atinge grande parte da população local.
O projeto é uma iniciativa do Governo Nacional, coordenado através do Instituto de Investigação Agropecuária do Panamá (IDIAP), que desde 2005 realiza no país trabalhos de análises em alimentos como milho, arroz, feijão e batata-doce que apresentam maior quantidade de micronutrientes. Produtos ricos em ferro, zinco e pró-vitamina A serão liberados a diversas famílias e escolas, como parte da política de desenvolvimento social do AgroNutre. No futuro, pretende-se realizar trabalhos envolvendo mandioca, abóbora e feijão caupi.
No Brasil, a rede BioFORT é a responsável pela implantação dos cultivares biofortificados em locais de maior necessidade. A líder da rede e pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marília Nutti, acredita que as ações no Panamá são de extrema importância para alavancar próximas investidas como essa nos outros países da América Central. Ela afirma que, uma vez já instalados os programas de biofortificação, a tendência natural é a sua ampla difusão, visto o benefício nutricional levado à população.
Ambos os projetos contam com o suporte de diversas instituições, que operam ações na América Latina e Central, além de Ásia e África. O HarvestPlus e o Agrosalud são exemplos de programas de pesquisa que mantem parceria com as redes de biofortificação instaladas ao redor do globo.
Maiores Informações:
Raphael Santos
Consultor de Jornalismo
Rede BioFORT
Embrapa Agroindústria de Alimentos
3622-9755
Marília Nutti
Pesquisadora
Rede BioFORT
Embrapa Agroindústria de Alimentos
3622-9755c