IMPLANTAÇÃO DA HORTA ESCOLAR BIOFORTIFICADA EM CACHOEIRA DO SUL /RS

Implantamos mais uma “Horta Escolar Biofortificada” no interior de Cachoeira do Sul – RS.

A escola abrange três aldeias indígenas e um grupo quilombola.
Nesta primeira etapa, plantamos feijão e milho, para início de novembro implantarmos a batata doce.

Os alunos receberam sementes para plantio em suas casas, que será acompanhado pelos professores através de um projeto pedagógico.


EQUIPE DA REDE E PARCEIROS PARTICIPAM DE REUNIÕES DE REFLEXÃO E PLANEJAMENTO

A equipe da Rede BioFORT e parceiros participam de reuniões de reflexão e planejamento, em Brasília.
Segundo a coordenadora do projeto, Marília Nutti, este é um momento importante para o sucesso da continuidade do projeto.
“ Com 20 anos de trabalho, atingimos cerca de 1 milhão de pessoas, e esperamos continuar trabalhando em parcerias para chegar ao público-alvo, deficiente de micronutrientes.” – Marília Nutti
Esperamos que todas as culturas biofortificadas geradas na Rede possam ser logo expandidas para todo o Brasil.

 

DIRETORES DA FAO CONHECEM A ATUAÇÃO DA EMBRAPA NA AMAZÔNIA

A Embrapa Amazônia Oriental (PA) recebeu uma missão da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO.
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Liderada por Maria Helena Semedo, diretora-geral adjunta, a delegação da FAO conheceu a atuação da Embrapa na Amazônia e visitou áreas de campo com tecnologias e práticas desenvolvidas pela pesquisa.
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O grupo visitou a vitrine de tecnologias do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental da Embrapa Amazônia Oriental onde estão plantios com culturas alimentares biofortificadas, pimenteira-do-reino no tutor vivo de gliricídia, além da criação de abelhas nativas da Amazônia e Sistemas Agroflorestais.
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De acordo com a diretora geral adjunta da FAO, a erradicação da fome e redução da pobreza aliadas à gestão sustentável dos recurso naturais são desafios cada vez mais complexos especialmente no cenário atual de mudanças climáticas e perda de biodiversidade.

Leia mais sobre esta visita no site da embrapa.

Embrapa instala URTs com os cultivares BRS Tumucumaque e BRS Aracê, com sistema de produção inovador na Comunidade Terapêutica Fazenda da Paz, na zona rural leste de Teresina/PI

Este sistema inovador vai agregar valor ao feijão pós-colheita.
Os pequenos agricultores do entorno da Comunidade Nova Esperança serão beneficiados também com as ações de transferência de tecnologias previstas no plano de trabalho, que iniciou em março e vai até dezembro de 2024. O plano também prevê a realização de dez cursos de capacitação, três eventos técnicos, como dia-de-campo, e a produção de um vídeo trazendo as tecnologias desenvolvidas durante o convênio.

REUNIÃO COM O PESSOAL DA SECRETARIA DE CULTURA DE PARATY

O analista da Embrapa, Leandro Gonçalves de Souza Leão esteve em Paraty, visitando o experimento no Horto Municipal de Paraty, com a batata-doce e a mandioca biofortificadas.

Este experimento em Paraty conta com o apoio da Prefeitura Municipal, dentre eles os parceiros Daniele Elias Santos, Chefe de Departamento de Agricultura, Turismo Rural e turismo de Base Comunitária;
Vagno Martins da Cruz, Secretário adjunto de Agricultura; o Engenheiro Agrônomo Jose Luís Gonçalves Barros e o Secretário de Pesca e Agricultura, Marcio Alvarenga.

Embrapa, FAO, CIAT e outras instituições discutem os próximos passos para a biofortificação na América Latina e Caribe


Mais DSC_0272-2de 70 representantes de instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Centro Internacional para Agricultura Tropical (CIAT), a Fundação Semilla Nueva, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas de Alimentação (IFPRI, em inglês), o Instituto de Ciências e Tecnologias Agrícolas (ICTA), dentre outras mais, se encontraram nos dias 3 e 4 de abril na cidade de San José, na Costa Rica, para a II Reunião Anual do Programa de Pesquisa HarvestPlus na América Latina e Caribe (LAC, em inglês). O objetivo foi compartilhar entre os responsáveis por atuarem na região, as experiências, problemas, soluções e resultados envolvendo as cultivares biofortificadas no decorrer do ano de 2015 e discutir as atividades e os planos para os próximos anos.
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Embrapa, MDA, MDS e Consea discutem o programa de biofortificação brasileiro

Reunião - Abertura para Perguntas

No dia 15 de março, foi realizado no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em sua sede em Brasília, um encontro com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), diante da necessidade de um fortalecimento do diálogo com essas instituições no que tange aos projetos de biofortificação no Brasil. Procurou-se esclarecer questões sobre melhoramento convencional, multiplicação de sementes, avaliações nutricionais e preferências de consumo.

“Como eu venho da área de antropologia, meu interesse maior é na dimensão cultural. Além de termos que assegurar uma alimentação diversificada que atenda as necessidades nutricionais, nós temos que assegurar o direito ao gosto, temos que nos perguntar o que dizem as crianças, as pessoas que consomem de modo geral.”

Ressalta a presidente do Consea, Maria Emília Pacheco.

O programa de biofortificação brasileiro é configurado a partir de um grupo de projetos denominados, em conjunto, como Rede BioFORT, cujo principal objetivo é fortalecer a segurança nutricional em regiões e comunidades mais necessitadas pelo país. Por meio de melhoramento convencional, cultivares de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo são selecionados e cruzados, sem a adesão de técnicas transgênicas, para a geração de variedades contendo maiores teores de pró-vitamina A, ferro e zinco, combatendo assim a deficiência de micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.

Reunião - Apresentação de Dra. Marília Nutti Ao final de 2012, com o início das atividades de transferência de tecnologia de biofortificados no Brasil, foi possível começar a desenvolver uma aproximação com os potenciais consumidores desses alimentos. Foram alcançados resultados nas regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil, onde a coordenadora da Rede BioFORT na América Latina e Caribe, e também pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marília Nutti, destaca a implantação de 120 Unidades Demonstrativas, cujo material coletado é destinado às famílias de produtores rurais dos municípios conveniados e à merenda escolar.

Em 2015, alguns estudos de consumo desses alimentos puderam ser concluídos e, assim, mostrar com maior clareza o nível de aceitação em crianças, jovens e agricultores familiares. A cidade de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, foi alvo de uma pesquisa com 327 alunos de idades entre 4 e 12 anos, regularmente matriculados em três escolas municipais, onde responderam questionários para uma de avaliação de aceitação com variedades biofortificadas e convencionais inseridas na alimentação escolar. Constatou-se que a população do estudo foi predominantemente das classes D-E, residentes em zona rural, sendo a dieta habitual marcada pela presença de alimentos básicos, sendo assim, foram utilizadas na pesquisa em questão, cultivares biofortificadas de mandioca, batata-doce, milho e feijão.

As variedades biofortificadas foram tão aceitas quanto as convencionais, levando o estudo a concluir que a biofortificação constitui uma alternativa viável para a alimentação escolar de Itaguaí. Outro estudo concluído no mesmo ano, feito em seis municípios do estado do Piauí, tomou como base entrevistas realizadas com 50 famílias de comunidades rurais, em que se optou por avaliar a receptividade do feijão-caupi biofortificado, BRS Aracê (feijão verde). Mais de 90% dos entrevistados afirmaram terem gostado da cor, do sabor e das propriedades culinárias, e que voltariam a plantar o feijão caupi. Em relação às características agronômicas, as diferenças de cultivo entre o BRS Aracê e outras cultivares de feijão foram consideradas mínimas pelas famílias que fizeram parte do estudo. Alguns produtores destacaram que a variedade necessitava de uma quantidade menor de água.

“O BioFORT é mais um projeto dentro de uma constelação, hoje extremamente diferenciada na Embrapa. Nossa ideia é que possamos disponibilizar esse material para a sociedade, e não nos apropriarmos dele para fins exclusivos de negócios, pois são materiais identificados dentro da nossa biodiversidade, com muitos, inclusive, já encontrados dentro do nosso banco de germoplasma.”

Analisa o diretor executivo de transferência de tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior.

Experiências no sul do país vêm comprovando, ainda, uma forte adesão de agricultores agroecológicos.

“No Rio Grande do Sul, temos dialogado e trabalhado com comunidades indígenas e camponesas. Nessas realidades a biofortificação vem crescendo sem prejuízo a diversidade cultural e biológica mantida pelos agricultores. Outros cuidados referem-se às práticas agroecológicas, a inclusão social e produtiva, além da questão de gênero e de geração.”

Conclui o analista da Embrapa Clima Temperado, Alberi Noronha.

A expectativa é que outros encontros entre essas instituições federais aconteçam na forma de seminários, workshops e até dias de campo, como forma de ampliar a discussão do avanço da segurança alimentar na sociedade brasileira.

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Biofortificação vira política de governo no Maranhão

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Na última semana, durante a 2ª edição da Feira da Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), o Secretário de Agricultura Familiar do estado, Adelmo Soares, discursou sobre os incentivos garantidos aos pequenos produtores para estimular a produção agrícola, principalmente na Região dos Cocais, território esse composto por 17 municípios, com uma população total de cerca de 750 mil habitantes, dos quais 30% vivem em áreas rurais (11.739 famílias assentadas), segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Inseridos nesse cenário, estão os cultivares biofortificados desenvolvidos pela Embrapa, que vêm sendo cada vez mais procurados pela população de agricultores familiares por possuírem maiores teores de ferro, zinco e pró-vitamina A obtidos a partir de cruzamento convencional, além de maior capacidade produtiva. Continue lendo