Embrapa e HarvestPlus participam de tradicional conferência internacional para definir estratégias no avanço da biofortificação na América Latina e Caribe

pccmca2015

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) irão participar da LX Reunião Anual do Programa Cooperativo Centroamericano para Melhoramento Vegetal e Animal (PCCMCA, em espanhol), durante o período de 04 a 07 de maio, na Guatemala. Alexandre Furtado (Embrapa Hortaliças), Marília Nutti (Embrapa Agroindústria de Alimentos), José Luiz Viana de Carvalho (Embrapa Agroindústria de Alimentos) e Apes Perera (Embrapa Clima Temperado) também estarão presentes no encontro de colaboradores da rede de instituições de pesquisa, HarvestPlus, organizado para ocorrer nos fins de tarde da semana, quando se encerra a programação da LX Reunião Anual do PCCMCA. Estão planejadas discussões para avaliar os resultados obtidos em 2014 e as estratégias de atividades envolvendo biofortificação em 2015, com foco nas ações de transferência de tecnologia, segurança nutricional, melhoramento, impacto socioeconômico e comunicação na América Latina e Caribe.

Os que estiverem presentes na conferência do PCCMCA poderão assistir aos 20 resultados de projetos de pesquisa, sendo 13 de caráter oral e 7 pôsteres. Dois minicursos de melhoramento convencional de arroz, feijão, mandioca e milho serão ministrados pelos pesquisadores do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT, em inglês) e do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CYMMIT, em inglês), ainda haverá também uma palestra de pesquisa nutricional e impacto biológico de alimentos biofortificados, conferida pelo coordenador de nutrição do HarvestPlus, Erick Boy. Técnicos agrícolas, empresários, produtores, estudantes e docentes do setor agropecuário também são esperados para o evento.

A pesquisadora Marília Nutti, que também é líder da Rede BioFORT acredita que as reuniões servirão para impulsionar o trabalho realizado no continente. “A América Latina, junto da região caribenha, vem conseguindo bons resultados na inserção de biofortificados na agricultura familiar e no comércio local. Em nossa recente visita à América Central, mais precisamente em Belize, pudemos comprovar as excelentes perspectivas que os produtores, que já produzem biofortificados, têm com essas variedades”, conclui a pesquisadora.